Manaus recebeu, no sábado, 21, o Amazônia Global Summit. O evento, que aconteceu no Centro Cultural Povos da Amazônia, na Bola da Suframa, na zona Sul, reuniu palestrantes para a apresentação e discussão de estratégias inovadoras e práticas de desenvolvimento sustentável para a região.
Entre os assuntos da edição estavam bioeconomia, economia verde, capital social e governança, inovação com novos negócios e sociedade 5.0.
Negócios sustentáveis estavam na pauta, com a proposta de serem apresentadas soluções e oportunidades que promovam um modelo de desenvolvimento que valorize a biodiversidade, o povo e a cultura local.
“O objetivo foi trazer à mesa a voz amazônica e os negócios de impacto que tão positivamente fazem com que nosso estado continue sendo preservado e a nossa floresta continue em pé”, disse a presidente do instituto Kaizen, Luciane Oliveira, da organização do evento.

O fundador da Brokering Solidarity, Marco van deer Ree, e o presidente do Conselho Deliberativo IABS, Eric Sawyer, lideraram importante discussão sobre estratégias para um futuro sustentável na Amazônia. Marco Ree destacou a importância do reforço de oportunidades para produtos amazônicos no mercado europeu, posicionando-se como ponta entre a Amazônia e o velho continente.
“Temos que garantir incentivos na Europa para esse mercado de Manaus chegar ao mercado europeu. Mostrar a importância da riqueza da floresta, porque temos a responsabilidade de apoiar as pessoas de ponta na floresta. Eu trabalho com dez organizações diferentes hoje para acelerar estes resultados”, destacou.
Outro painel de destaque foi sobre a “Aplicação avançada da inteligência de dados para a sustentabilidade da Amazônia”, onde a pesquisadora da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Elloá Guedes, destacou iniciativas de êxito da universidade e diferenciais para cidades que buscam tornar-se verdadeiramente inteligentes. “O problema é que nem sempre somos procurados para expor essas tecnologias”, disse, destacando iniciativa da universidade em que uma câmera é acoplada a um ônibus, possibilitando que sejam identificadas necessidades de infraestrutura das vias no trajeto. O projeto foi para o Congresso Brasileiro de Cidades Inteligentes.
Head de dados e Inteligência Artificial na Bemol, Sheila Nóbrega, apresentou mecanismos de ação e interação do público com seus diferentes níveis de clientes a partir dos dados colhidos e gerenciados há décadas pela empresa. Em outro painel, Michelle Guimarães (sócia e diretora de Governança do Grupo Navegam), Rachel Gomes (assessora executiva), Mariana Bessa e Claudia Cichitte (gerente de projetos na Lumit) inspiraram os presentes, contando suas trajetórias de luta e sucesso na Amazônia.
