
Surgido a partir de uma provocação do ex- secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, a 50 CEOs de grandes instituições financeiras do mundo, sobre como integrar fatores sociais, ambientais e de governança no mercado de capitais, o termo ESG (Environmental, Social and Governance) vem ganhando cada vez mais espaço nas organizações no Brasil e no mundo. Nos últimos anos foi um dos assuntos mais buscados na internet.
E apesar de ter tido inicialmente um destaque mais expressivo no mercado de investimentos, o conceito está ganhando o mundo em diferentes setores, tendo alcançado maior notabilidade e força a partir de 2015, ao fazer parte da Agenda 2030 da ONU e do Acordo de Paris. Desta forma, dentro do ESG estão elencados os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, que devem ser o foco para consolidar um desenvolvimento sustentável em todos os lugares do planeta.
Uma empresa disposta a adotar o ESG deve entender que isto representa uma verdadeira mudança de paradigma nas relações entre as organizações e seus investidores e, principalmente dentro da empresa, com seus colaboradores, e com a cadeia de fornecedores.
Conheça cada pilar do ESG:
É fácil perceber que diversos pontos de ação entre os pilares estão relacionados:
– environmental (meio ambiente): chama a atenção para fatores como aquecimento global, desmatamento, biodiversidade, eficiência energética, escassez de água, poluição da natureza e gestão de resíduos, prega a importância do consumo consciente, de se evitar o desperdício de insumos e matéria-prima;
– social: refere-se às questões como diversidade dos colaboradores, zelo e atenção à comunidade, engajamento do público interno, satisfação dos clientes, respeito aos direitos humanos, proteção de dados, cumprimento das leis trabalhistas e segurança do trabalho e afins;
– governance (governança): está relacionado à conduta corporativa e de compliance, a práticas anticorrupção e de assédio, à remuneração correta e transparente dos executivos, equidade e diversidade na composição de conselho, relação com as entidades governamentais, criação de canal de denúncia e mais.
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